quinta-feira, 18 de abril de 2013

Predadores emocionais.

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Anda por aí uma rede social, ask.fm, que é usada por tarados para colocar comentários jocosos ou insultuosos sobre raparigas, jovens adolescentes, crianças. Espezinham, fazerem-nas perder a cabeça, ficar em fúria de palavrão fervente, em lágrimas de revolta e raiva. Lágrimas de insegurança. É gente que faz sofrer, em suma. Que gozo pode existir em manipular os sentimentos de uma criança? Que sádico prazer há em destruir a auto-estima de uma adolescente?
 
Aqui, a «Pita dos Açores»:

 
 
Outra, a «Pita Corada»:
 
 

Esta, virando-se contra os predadores emocionais:
 
 

Mais uma, a «Pita de Cascais»:
 
 
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Uma mãe revoltou-se, em defesa da filha:
 
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O fenómeno é discutido (aqui), questionando-se se o ask.fm não estará a promover o bullying e o suicídio adolescente. Há uns anos, li um livro impressionante sobre o suicídio adolescente, cujo título dizia No One Saw My Pain: Why Teens Kill Themselves. Entre nós, Daniel Sampaio escreveu Ninguém Morre Sozinho. Agora, com o ask.fm, que beneficia da colaboração do YouTube, acabou o no one saw my pain. Não, ninguém pode dizer que não viu. Pelo contrário: todos podem ver a dor e o sofrimento destas jovens. Todos podem ver. Todos. Até você. A partir de agora, não pode olhar para o lado, dizer que não viu. Está a pensar fazer alguma coisa?

 
 
 

António Araújo

 
 
 
Já agora, veja este vídeo:
 
E, sobre cyber-bullying, este texto.
Dois casos de suicídio, Megan Meier e Jamey Rodemeyer.
 
 
 
 
 

5 comentários:

  1. É o caso de perguntar: Por que as pessoas participam dessa rede? Por acaso são masoquistas?

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  2. Estou a pensar telefonar mais aos meus sobrinhos e nunca ter filhos

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  3. os putos utilizam-na como uma extensão do facebook. O problema é que parecem gostar ...porque são eles que abrem a porta.....

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  4. e a cereja sobre o topo do bolo sobre bullying, quando este vem dos adultos
    a "cara" da optimus, Salvador Martinha entretém-se a fazer vídeos a gozar com os putos

    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=1Tde_dw_chE

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  5. Tudo profundamente triste! as meninas, as mães das meninas e quem quer que esteja do outro lado. Já existia tudo isto, só que saiu da rua para a internet e ganhou dimensão.

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