terça-feira, 18 de novembro de 2014

De profundis.

 
 
 
Colagem de Eugenia Loli
 
 
 

«− Os escritores portugueses em que pus muitas esperanças têm-me deixado frustrado. Não vou dizer nomes para não ser desagradável.
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− Fala da nova geração?
− Os que têm agora 40 anos? Não são assim tão novos, até porque com essa idade já eu tinha acabado o Fado Alexandrino.
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− Nenhum destes escreveu ainda um Fado Alexandrino?
− Nem nunca farão... Fazem outras coisas que eu não faço, mas não vejo muito para me entusiasmar.»
 
(António Lobo Antunes, entrevista ao jornal Diário de Notícias, de 18/11/2014).


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